Nascem novas (velhas) tecnologias educacionais?

Pensando sobre as tecnologias no contexto educacional, e observando o foco de algumas matérias sobre algumas 'novidades' em uma feira de materiais educacionais, como mostrado no vídeo abaixo, me inspirei para essa postagem:





Assim, penso que devemos nos atentar no sentido de que essas tecnologias devem ser pensadas não como elementos ensinantes, mas sim como plataformas para a aprendizagem contextualizada com as nuances de nossa cognição. Entretanto, entendo que o que vemos no vídeo acima nos direciona a pensar que a tecnologia na educação é muito mais que repetir velhas práticas com novos meios. Uma charge interessante e que critica essa situação é:



Dessa maneira emerge uma questão: Onde estão as ferramentas de ensino e aprendizagem cooperativas?

Assim questiono, pois a cooperação, que se tem mostrado o principal elemento suportado pelas tecnologias em evidência fora dos limites dos contextos educacionais, deve ser ponto fundamental para o pensar não só em como devemos utilizar estas ferramentas. A cooperação se te mostrado como algo que está presente em nosso tempo e até significando-o (ao chamarmos nossa era de era da cooperação).

Assim observamos o que muitos pensadores da educação tem nos mostrado e que necessita de percebermos que tais tecnologias estão cada vez mais cumprindo um papel de destaque nas formas de ensinar e aprender. Mas não assumindo para si a responsabilidade do ensinar. Nesse sentido podemos, contudo, conceber outra importante reflexão: Estão as tecnologias mudando radicalmente as formas de aprender e ensinar ou é a educação que se mostra insere frente às mudanças de nossa realidade?

Nós, educadores somos provocados, entretanto, a sempre pensar para além do ensinar, mas em proporcionarmos que nossos aprendentes aprendam a aprender, aprendam o que virá, pois se nos estagnarmos em metodologias e conteúdos fixos estamos fadados a praticarmos uma educação descompassada com a realidade que se mostra altamente dinâmica.

Vemos assim que pensar educação se mostra cada vez mais como um ato de trangrassão de paradgimas, ou seja, um constante (re)significar a educação sempre na direção do desenvolvimento e manutenção da capacidade crítica de todos os envolvidos no processo educacional. Mas fundamentalmente, entendemos que devemos contemplar nos projetos pedagógicos e planos de aula, de forma inerente, a criticidade dentro de todos os objetivos gerais e específicos.

Então, podemos entender sempre que tudo o que discutimos em artigos, livros, eventos deverá ser visto como uma grande provocação em nossa prática pedagógica contextualizada com a dinamicidade tecnológica de nossa realidade.

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