Música como instrumento pedagógico (interdisciplinaridade ou transversalidade)

Gostaria de destacar aqui as reflexões de Pedro Paulo Salles e Melina Fernandes Sanchez sobre “A música como instrumento pedagógico: interdisciplinaridade e transversalidade” no vídeo a seguir:


Portanto, observamos que emerge neste vídeo a problemática que frequentemente nos remete a uma prática comum, na qual a música é usada para propósitos nem sempre interessantes (e quase nunca musicais), como um “meio” para se atingir objetivos que variam entre os pseudopedagógicos e os mercadológicos.

Abaixo temos um link para um texto que pode nos fazer pensar na música, no contexto educacional, que erroneamente tende a ser usada apenas para tornar mais agradáveis disciplinas supostamente áridas. Como destaca Salles, a música nesse concepção equivocada tende a:
[...] tornar-se apenas um paliativo, que camufla problemas da disciplina em questão. Isso ocorre desde a educação infantil até o cursinho preparatório para o vestibular, em que a música é transformada em uma espécie de camelô, que vende conhecimentos baratinhos (e de qualidade duvidosa). Obviamente, esse não deve ser o papel da música no âmbito educacional, ao menos não o único. Esses jingles — assim podemos chamar essas músicas — salvo exceções, não costumam agregar qualquer conhecimento musical ao aluno, mas tão somente resíduos descartáveis.
Para ler mais e refletir sobre tal assunto recomendo o texto presente no seguinte link:
http://www.amusicanaescola.com.br/pdf/Pedro_Paulo_Salles.pdf

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