Heitor Villa Lobos

No domingo passado tive o prazer de assistir na Rede Minas de televisão o programa Harmonia. Nesse programa o tema foi sobre o compositor brasileiro Villa Lobos. Um programa que mostrou, com depoimentos de renomados professores, músicos e historiadores de Belo Horizonte as várias faces profissionais desse grande brasileiro. Os lados: compositor, etnólogo, folclorista, educador e artista foram abordados de forma muito interessante, com imagens e trilha sonora muito bem colocadas.

A trajetória musical desde suas primeiras aulas de violoncelo, suas escapadas com os chorões do Rio de Janeiro no final do século XIX, o seu papel na história do violão ao lado de segóvia e suas viagens pelas entranhas do Brasil a procura da musicalidade folclórica brasileira, foram retratados. Mas sua influência de Stravinaky e sua multiplicidade instrumental, foram elementos destacados no programa.

Contudo, o que mais me chamou a atenção, foi o papel dentro da semana de 22 e a sua faceta como educador musical, onde durante o Estado Novo de Getúlio. Nesse governo, Villa Lobos implementou o canto orpheônico nas escolas brasileiras e asim se torna um grande personagem da época, dentro da educação musical. Muito incompreendido até os dias de hoje, diga-se de passagem.

No final uma apresentação da obra O Guarani com a Orquestra de Minas e o grupo Uakti foi interessante, mas a meu ver deixou um pouco a desejar. Entretanto, vale a pena pesquisar mais sobre a obra e vida, desse que é considerado como o maior compositor brasileiro e um dos grandes da primeira metade do século XX.

Um ponto de partida para conhecer mais Villa Lobos é o site: http://www.museuvillalobos.org.br/

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