Quebrando (pré)conceitos


A EaD é uma realidade no ensino atual. Seja nos cursos de graduação ou pós-graduação, como também em cursos abertos. É fundamental que não só professores, mas alunos e outras pessoas possam conhecer as possibilidades dessa tendência educacional. Possibilidades essas que podem ser positivas e negativas.

Dai a importância da reflexão desse ("novo", para muitos) conceito de ensino-aprendizagem. Essa reflexão deve ser ponto fundamental para que os (pré)conceitos oriundos de suas versões, ou gerações, anteriores sejam desfeitos.

Outro aspecto importante nesta, que é uma quebra de paradígmas, que temos que enfrentar, como educadores e alunos da EaD on-line, é sem dúvida a concepção de que a EaD é uma alternativa de lucro fácil para instituições. O que remete ao fordismo na educação, ou seja, um educação pronta, como um fast-food. E todos sabemos que o fast-food não é nada saudável, resolve instantaneamente a fome, mas não nutre com qualidade e não sustenta de verdade. Como o fordismo, que lembra a uma linha de produção, onde temos especialistas em diversas áreas mas nenhum deles é capaz de produzir sozinho e com qualidade e eficiência o produto final. Isso remete, a meu ver, a tendência tecnicista de ensino alimentada pelo behaviorismo aplicado ao ensino.

Então para que possamos ter uma educação que nutra e sustente de verdade, precisamos saber valorizar o educador e seu potencial de adaptabilidade.

Saber ir além ao planejar, se faz importante para a instutuição, professor, gestores.... Esses devem, sim, saber produzir um mapa, lê-lo e interpretá-lo. Contudo esses devem saber improvisar. Devem saber buscar outros caminhos, diferentes do traçado para que possam assim conduzir os aprendentes ao objetivo final - a aprendizagem.

Improvisar não é fazer de qualquer jeito e de repente, mas sim produzir algo com objetivos. Para entender melhor o que é improvisar, escute (veja) essa música e veja o que é improvisar:



Improvisar é construir algo com um mapa mas sem necessariamente seguir passo por passo, pois cada um tem o seu jeito de andar, seja na música ou no conhecimento.

Para mim, a chave para a aprendizagem seja dentro da internet, seja fora dela, está na interação entre as pessoas e o conteúdo. Pois como nos ensina Paulo Freire (ensina - pois ele está vivo em nosso coração!):

"O diálogo pressupõe o amor ao outro. Sem diálogo não há comunhão; sem comunhão, não há educação.

Então vamos Comungar!

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