EAD na era líquida e móvel

Lendo um post "Educação a distância na era da mobilidade" do site Universo EaD do Senac São Paulo comecei a pensar em como a ubiquidade e a pervasividade estão eminentemente à nossa porta. Tendo em vista que a Educação a Distância já é uma prática quase consolidada no Brasil, tanto nos cursos de educação formal, quanto nos profissionais. Embaso essa impressão segundo os dados divulgado no site supra citado onde no Brasil, 640 organizações – entre universidades públicas e privadas, além de empresas – têm iniciativas regulares de EaD implementadas.

E o que mais me chama a atenção é a previsão de que em 2015 o mercado norte-americano de serviços e soluções educacionais móveis deverá crescer mais de 20% ao ano. Dentre tais soluções estão presentes nos diversos dispositivos utilizados como smartphones, PDAs, tocadores como iPods e MP3 Players em geral, além de netbooks, consoles de games que oferecem acesso à Web e os que permitem o uso de cartões de memória ou leitores de discos ópticos. Toda essa gama de possibilidades me faz pensar que os educadores devem se ligar (literalmente), tecno e metodológicamente o quanto antes, pois os alunos se não o estão no momento, já já estarão.

Assim vale a atenção às práticas educacionais nesse liquefeito e sempre  autopoiético contexto, pois essas deves ser constantemente repensadas. Tal intento reflexivo se aninha ao que Santaella, no artigo A ecologia pluralista das midias locativas, entende que quando uma interface móvel sabe onde se encontra no espaço físico, ela automaticamente adquire um significado diferente de dispositivos comunicacionais fixos, pois uma de suas funções principais se torna a presença pervasiva e ubíqua em espaços físicos. A capacidade de conexão com a Internet adicionada aos sistemas de posicionamento permite que os usuários tenham uma relação única tanto com o espaço físico, quanto com a internet (Souza e Silva ibid.: 47). 

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