Como podemos observar em vários autores, as tecnologias aplicadas na educação se mostram um assunto que não tem perspectiva de esgotamento, pois é, no entanto, um refletir sobre algo dinâmico e altamente renovável, tanto do lado das mudanças tecnológicas de nosso tempo, quanto no pensar e repensar do processo de ensino e aprendizagem contextualizado a esse tempo.
É impossível abarcarmos todas, ou até mesmo grande parte das possibilidades de aplicação de tecnologias na educação. Contudo, não podemos deixar de lado a capacidade reflexiva e provocadora frente a tais recursos!
Essa capacidade de reflexão, contudo, se mostra como o principal fator para que possamos sempre nos posicionar frente às tecnologias e sua contextualização frente à realidade que nos circunda.
Entretanto, vale destacar que realmente as tecnologias devem ser pensadas não como elementos ensinantes, mas sim como plataformas para a aprendizagem contextualizada com as nuances de nossa cognição. Assim a cooperação, que se tem mostrado o principal elemento suportado pelas tecnologias em evidência fora dos limites dos contextos educacionais, deve ser ponto fundamental para o pensar não só em como devemos utilizar estas ferramentas. Lembra-se que a cooperação se te mostrado como algo que está presente em nosso tempo e até significando-o (ao chamarmos nossa era de era da cooperação).
Nós, educadores somos provocados, entretanto, a sempre pensar para além do ensinar, mas em proporcionarmos que nossos aprendentes aprendam a aprender, aprendam o que virá, pois se nos estagnarmos em metodologias e conteúdos fixos estamos fadados a praticarmos uma educação descompassada com a realidade que se mostra altamente dinâmica. Ou seja, a repetirmos os erros já praticados ao invés de nos direcionarmos para a evolução, onde aprendemos com os erros e acertos já efetuados.
Vemos assim que pensar educação se mostra cada vez mais como um ato de transgressão de paradigmas, ou seja, um constante (re) significar a educação sempre na direção do desenvolvimento e manutenção da capacidade crítica de todos os envolvidos no processo educacional. Entende-se dessa forma, que devemos contemplar nos projetos pedagógicos e planos de aula, de forma inerente, a criticidade, e que essa esteja sempre imbricada dentro de todos os objetivos gerais e específicos.
Um vídeo que pode potencializar nossos questionamentos sobre tecnologia aplicadas na educação é o abaixo anexado. Nesse vídeo José Pacheco coloca boas reflexões por sobre esse assunto: