Ressignificar é preciso!


Lendo a notícia de que o governo indiano propôs no dia 22 de julho, fico ainda mais propenso a pensar que as editoras de livros científicos e materiais didáticos devem urgentemente (re)pensar e rapidamente agir com uma resignificação de seus negócios. Isso sem falar nas corporações produtoras de cadernos.

O prenúncio se dá devido ao tablet que será usado por estudantes indianos no ano que vem. Custando em torno de US$ 35 e podendo chegar a US$ 17 esse instrumento móvel pode, assim, abarcar a função do caderno (para anotações, realização de exercícios, atividades e desenhos...), do computador (na navegação em sites da internet, construção de documentos nas nuvens de forma cooperativa, interação em redes sociais e chats que tratam de temas trabalhados em sala...) e livros e outros materiais didáticos (objetos de aprendizagem, games, aplicativos educacionais da web 2.0).


Isso sem falar na ação do governo federal do Brasil de, nesta sexta-feira 23 de julho de 2010, oficialmente prover banda larga, infraestrutura de rede sem fio e capacitação docente para as escolas participantes do Prouca (Programa Um Computador por Aluno).

Assim vemos que além da entrada definitiva da tecnologia nas escolas a mobilidade tende a nos fazer pensar sobre a ressignificação dos limites das atividades educacionais em sala de aula. Pervasividade e ubiquidade assim devem ser contempladas nos pensares educacionais com grande peso e que nos provoca a repensarmos os limites e intersecções dos processos educacionais formais, informais e não formais.

Acho que além de capacitações, o que vemos em uma escola chamada de Escola da Ponte e tudo o que os pensadores da EaD, tecnologias da inteligência e a teoria da complexidade, podem nos inspirar metodológicamente para uma ressignificação da práxis educacional que urge em uma realidade que já já está aqui.

Obs.: ficou interessado(a) em saber mais sobre a Escola da Ponte? Então clique aqui para ver um vídeo sobre essa fascinante escola portuguesa!

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