Com o 4G chegando, a ubiquidade das TIC vai ser potencializada. E a Educação, como vai ficar?



 Faz três anos que estamos vivendo o discurso do 3G, pelo menos por parte das operadoras. Mas esse discurso é bem diferente do que acontece na realidade, pois a velocidade que temos em nossos dispositivos móveis ou modens 3G não fazem jus às propagandas das operadoras.

Contudo o 4G vem aí e com duas tecnologias prometidas, uma chamada LTE (Long Term Evolution) e outra, chamada WiMax.Tanto a LTE quanto a WiMax são parecidas, pois se baseiam na concepção de tráfego de dados por meio de endereços IP. 

De acordo com os órgãos reguladores, a tecnologia 4G oferece conexão estável e de no mínimo cem vezes a velocidade prometida no 3G. Assim, se as promessas por sobre o 4G se realizarem, poderemos estar conectados o tempo todo, em altíssima velocidade e em qualquer lugar, o que confirmaria a ubiquidade dos recursos tecnológicos comunicacionais. Características como as das mídias locativas e de vigilância, dentre outras, potencializariam a ideia de que o que entendemos por Ciberespaço estaria cada vez mais propenso a extrapolar as telas fixas dos Desktops na direção de nossa realidade, principalmente através dos dispositivos móveis (principalmente com os smartphones e tablets)

Outro ponto que seria potencializado, e que muito interessa aos interessados em educação e tecnologias, é a extrasomatização de nosso pensar, pois estaríamos cada vez mais dependentes dos dispositivos móveis para nos expressar, nos localizar, aprender frente à nossa realidade. O que me faz lembrar os conceitos de pós humano e ciborg. Assim vejo a necessidade de se pensar os processos de ensino e aprendizagem dentro desse contexto. A teoria da complexidade principalmente pela visão de Edgar Morin, os sistemas dinâmicos articulados pela semiótica peirceana podem muito nos ajudar nessa empreitada.

Bom, vejo que precisamos - nós educadores - nos colocar em estado de atenção, pois quando essa realidade emergente chegar, devemos assim aproveitar o máximo possível para não ficarmos atrasados. Dessa forma me expresso, pois, como de praxe, a educação tende a ser uma das últimas áreas a se alinhavar com a realidade que circundam as pessoas, ou nem se alinhavar (basta ver que a maioria das escolas ainda estão sob o paradigma racionalista-descarteano onde o professor transfere seus conhecimentos aos alunos.

Para saber mais sobre o 4G, abaixo temos um vídeo interessante e que pode nos fazer pensar de algumas possibilidades para educação. Clique aqui para visualizar o vídeo. Uma dica: preste atenção nas imagens e cenas colocadas entre e sobre os depoimentos!

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