Algo que pode contribuir para comunidades de ensino e aprendizagem, sejam virtuais ou físicos são os conceitos de gestão do conhecimento, tão utilizados em meios corporativos. Assim vejo que uma big band em ação é algo que tende a nos mostrar muitos pontos a serem aproveitados!
Dessa forma vejo tal aproveitamento segundo a semiótica peirceana, já que essa destaca que compreender, interpretar é traduzir um pensamento em outro pensamento num movimento espiral. Pois só se pensa um pensamento através de outro pensamento. Assim, compartilho aqui o entendimento de sígnos musicais e conceituais "da gestão do conhecimento" numa relação bilateral. Pois lembro das palavras de Santaella (1983) ao destacar que se de um lado o sígno, "representa o que está fora dele, seu objeto, e de outro lado, dirige-se para alguém em cuja mente se processará sua remessa para um outro signo ou pensamento onde seu sentido se traduz. E esse sentido, para ser interpretado tem de ser traduzido em outro signo, e assim ad infinitum.
Então, confira a big band de Benny Goodman tocando Sing, sing, sing e depois convido você a ler este post, para maiores reflexões.
Dessa forma vejo tal aproveitamento segundo a semiótica peirceana, já que essa destaca que compreender, interpretar é traduzir um pensamento em outro pensamento num movimento espiral. Pois só se pensa um pensamento através de outro pensamento. Assim, compartilho aqui o entendimento de sígnos musicais e conceituais "da gestão do conhecimento" numa relação bilateral. Pois lembro das palavras de Santaella (1983) ao destacar que se de um lado o sígno, "representa o que está fora dele, seu objeto, e de outro lado, dirige-se para alguém em cuja mente se processará sua remessa para um outro signo ou pensamento onde seu sentido se traduz. E esse sentido, para ser interpretado tem de ser traduzido em outro signo, e assim ad infinitum.
Então, confira a big band de Benny Goodman tocando Sing, sing, sing e depois convido você a ler este post, para maiores reflexões.
Bom, depois dessa aula tácita de articulação em rede, podemos perceber alguns pontos interessantes.
Todos os músicos estão conectados sinergicamente com o plano geral (objetivos) da big band, mesmo que sem tocar em muitos momentos, todos estão com o tema principal ou chorus acontecendo em tempo real e simultâneamente em suas cabeças (proporcionado pelo ouvido interno de cada um).
Aplicando a análise de rede organizacional (ou social) a chamada ARO, pode-se destacar nesse vídeo, os três importantes tipos de funcionários frente ao seus conhecimentos contextualizados em uma organização ou rede social, são eles os conectores: centrais, os intermediários e os periféricos.
Os conectores centrais são pessoas que têm muito expertise em uma ou mais áreas da empresa. No caso da big band, são os solistas que trabalham melódicamente dentro do chorus da música. Cada solista, a seu tempo, é apoiado por outros músicos que se mostram tais como os conectores intermediários.
Conectores intermediários, por sua vez, são pessoas que desenvolvem ligações com os diferentes subgrupos da big band ou em uma rede. Com uma grande capacidade de ajudar a organização a capitalizar oportunidades que requeiram a integração de conhecimentos aos conectores centrais. São os nipes de metais que apoiam os solistas em momentos oportunos e os conectam com a cozinha da big band (lembrando que nesse caso, a cozinha é formada pela bateria, o baixo, aguitarra e o piano)
Os Conectores periféricos, contudo, podem ser entendidos no contexto da big band como os músicos que compõem a cozinha. Fazem a condução do chorus e assim apoiam a sinergia proporcionada pelo plano geral (o chorus da música). Estão na fronteira, em geral têm seu conhecimento ignorado, pois tendem a não ser ouvidos tão nitidamente, mas quando são retirados é que percebemos sua falta.
Bom, para maiores reflexões sugiro a leitura do artigo "Perder Pessoas Sem Perder Conhecimento" de Davenport, Parise e Cross e o livro abaixo (incorporado aqui a partir do google livros):
Referência: Santaella, L. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.
Referência: Santaella, L. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.