Lendo o capítulo "Criação do Conhecimento Interorganizacional: Conhecimentos e Redes" do livro "Gestão do Conhecimento" de Takeuchi e Nonaka", mais especificamente o item que aborda a trama tecida por sobre o vale do silício, achei interessante destacar o papel que a linguagem compartilhada desempenha frente à aprendizagem interorganizações.
Se vê assim, um ambiente constituído por uma constante e autopoiética rede, que através, entre outras coisas, de uma linguagem compartilhada. linguagem essa que proporciona interações por condições sistêmicas e auto-reguladoras. Pode-se assim entender ao se observar a colocação de um executivo citado por Nonaka e Takeuchi:
Existe uma atmosfera exclusiva aqui que se revitaliza, continuamente, graças ao fato de que o entendimento coletivo de hoje é informado pelas frustrações de ontem e modificações pelas recombinações de amanhã... O aprendizado ocorre através dessas recombinações. Nenhuma outra área geográfica cria a recombinação tão eficazmente com tão poucas pertubações, Todo o tecido industrial é fortalecido por esse processo.
Dessa forma, podemos trazer da semiótica peirceana a imortância do interpretante imediato, ou seja, algo em que o signo está apto a produzir nas mentes interpretadoras em processos de interação (inter-ação) e cooperação (co-operação) entre pessoas e organizações em redes.
Vejo que a Semiótica de Peirce combinada com as teorias cognitivas, como a dos sistemas dinâmicos, podem contribuir para que possamos nos direcionar a um visualizar de como tais redes se articulam, principalmente pela perspectiva descritiva, analítica e interpretativa das linguagens e suas conexões.

Bom, vejo que esse assunto merece muitos outros posts e assim vou tentar fazer...